
Parte I Julgo a minha vida tão oca de vazios misteriosos. Parece o desfrutar de toda aspiração. Julgo a minha vida tão recheada por tudo apreciável pelos curiosos. Parece um aglutinar do esvaído que sobrou da fumaça que sofrera expiração. Julgo a minha vida tão sem nada entre as cortinas. Parece um novo sentido nos ponteiros que norteiam as rotinas. Julgo a minha vida tão cheia de tudo o que é intolerável pelos invejosos mirado nas suas retinas. Parece a utopia em que todos ambicionam acreditar. Julgo a minha vida um embalo para o éden eu visionar. Parece um sorriso que se rasga em riso na fácies e esta se esfregar na fronha de cor âmbar.
(...)
Parte II Mas se assim é, porque me sinto eu assim?(...)
Parte III Será ela incompleta ou serei eu que nem sequer sei o que rematar? Serei feliz por ela estar incompleta? Desejarei eu o facto de faltar uma sua parcela, a descobrir, para continuar a sentir o sentido da falta? Terei eu inventado quase desde sempre o poder da falta? Terei eu descoberto o segredo da minha ventura ao ter inventado o que me incompleta? Serei eu de matriz ditosa ou inventei-me de tanto acreditar que sou assim? Continuo sempre com um sorriso para às escondidas definhar em curtos e sumidos ecos que vou escutando desde sempre e para sempre, ao que parece.(...)
Parte IV A esperança nunca foi amiga para prosseguir para a tão desejada quimera. A esperança nunca deixou fazer o divórcio do pretérito que ainda deixo restar nesta agrura. A esperança é aquela que transporta toda a culpa que descarrego de cima dos ombros do desejo que auguro. A esperança lança-me os sonhos para os olhos como de poeira nefasta se tratasse para um são acordar. A esperança desenha-me o futuro que desejo e que se entrelaça com a virtualidade como parasita afastando-me da realidade que até nunca me amargurou.
(...)
Parte V Porque me sinto eu assim, se sou feliz?
(...)
as reticências não me deixam caminhar
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Parte II Mas se assim é, porque me sinto eu assim?(...)
Parte III Será ela incompleta ou serei eu que nem sequer sei o que rematar? Serei feliz por ela estar incompleta? Desejarei eu o facto de faltar uma sua parcela, a descobrir, para continuar a sentir o sentido da falta? Terei eu inventado quase desde sempre o poder da falta? Terei eu descoberto o segredo da minha ventura ao ter inventado o que me incompleta? Serei eu de matriz ditosa ou inventei-me de tanto acreditar que sou assim? Continuo sempre com um sorriso para às escondidas definhar em curtos e sumidos ecos que vou escutando desde sempre e para sempre, ao que parece.(...)
Parte IV A esperança nunca foi amiga para prosseguir para a tão desejada quimera. A esperança nunca deixou fazer o divórcio do pretérito que ainda deixo restar nesta agrura. A esperança é aquela que transporta toda a culpa que descarrego de cima dos ombros do desejo que auguro. A esperança lança-me os sonhos para os olhos como de poeira nefasta se tratasse para um são acordar. A esperança desenha-me o futuro que desejo e que se entrelaça com a virtualidade como parasita afastando-me da realidade que até nunca me amargurou.
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Parte V Porque me sinto eu assim, se sou feliz?
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as reticências não me deixam caminhar
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3 comentários:
Existem em boa verdade momentos em que as reticências são paredes opacas e impedir o progresso das jornadas.
Mas a nossa capacidade é infinita e, neste texto, introspectivo e cheio de conteúdos está o que afirmo prefeitamente demonstrado.
"Parece um sorriso que se rasga em riso na fácies e esta se esfregar na fronha de cor âmbar."
Um sorriso, eis o que te deixo, para além de um abraço frateno e muito amigo.
Beijo da Mel
PS: Escreves muitíssimo bem. Sinceros parabéns
Palavras!
São tantas, são areia
Em praia deserta de encanto
Ocas, vazias, brincadeira
Ditas aos sete ventos
Levianas, geram dor
Com as cores da ternura
Podem dar frutos de amor…
Bom fim de semana
Mágico beijo
sorri apenas
SORRIIIIIIII =)
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