terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Tanto ter-te em mim

Poesia, saída em libertação de almas, não pode ser só respostas.
Filosofia, sendo antipoética, começando por uma pergunta, indicia que há libertação da intimidade.
Afinal que faço sempre eu? Ligada à intimidade e fazendo sempre perguntas, o que faço eu?

Sempre posso escolher o quanto me importo.
Parece que escolho importar-me muito.
Se importa, entra no espaço da emoção.
Se importa, é importante para mim.
Importante importa. Importante penetra em mim. Importante entra.

Medo do que importa?
Parece pânico, porque este remete para a irracionalidade e inação.
Pânico do que importa? Pânico do que é importante?
Ou não será importante? não importará?

Como não  importa?, se quero tanto ter-te em mim.



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