Poesia, saída em libertação de almas, não pode ser só
respostas.
Filosofia, sendo antipoética, começando por uma pergunta,
indicia que há libertação da intimidade.
Afinal que faço sempre eu? Ligada à intimidade e fazendo
sempre perguntas, o que faço eu?
Sempre posso escolher o quanto me importo.
Parece que escolho importar-me muito.
Se importa, entra no espaço da emoção.
Se importa, é importante para mim.
Importante importa. Importante penetra em mim. Importante
entra.
Medo do que importa?
Parece pânico, porque este remete para a irracionalidade e
inação.
Pânico do que importa? Pânico do que é importante?
Ou não será importante? não importará?
Como não importa?, se quero tanto ter-te em mim.
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